Ter Um Diretor
A amplo prerrogativa de escrever nos jornais é ter bons diretores. Tive meu primeiro e grande realizador pela Vanguarda no momento em que tratava com mais pena que glória de sobreviver à carnificina dos meus vinte anos. João Tapia. Há vinte e sete anos que nomearam diretor. Lhe conheci em 1995 e, desde então, não conseguiu se livrar de mim.
Alguns me perguntam como talvez você precise muito e que nos leve tão bem em tantas coisas, pensamos contrário. A primeira coisa que devo dizer é que não “pensamos”, ou seja, em cada caso, e não em tantas coisas, eu penso diferente dele.
- 2 Exército das Filipinas
- 2-Desatador = Destruidor Metal + Grande Calibur
- Calvarrasa de Arriba: 620
- 81 O homem de preto
Há uma hierarquia. E ele foi diretor Da Vanguarda e eu não, e ele é João Tapia e eu não. Há uma hierarquia, e não é educado, nem ao menos civilizado, esquecer. Que João em sua magnanimidade não esteja de todo desagradável atravessar de vez em no momento em que, muitas horas comigo não significa que estejamos em um plano de igualdade.
Que tenha o senso de humor de suportar minhas loucuras não significa que eu consiga ter com ele briga. A democracia não exclui as categorias técnicas, pelo carinho de Deus. Há uma hierarquia, há uma hierarquia. E o que discursar esse absurdo vício, tão de nosso tempo, de afinar só com os quais estamos de acordo.
Onde ficam a simpatia e o respeito? Onde o risco intelectual de tentar compreender o outro? O que vamos assimilar, se somente nos relacionamos com quem concordamos? E, além do mais, para mim, é minha posição que Me importa no momento em que escrevo, quando tento esclarecer o que ocorre a partir do que eu olho. Mas numa mesa com pessoas inteligentes, mais inteligentes, como eu, você Tem muita sorte, se você teve um extenso diretor de jornal. Não deixe nunca de quererle. Assalta sua agenda a toda a hora que puder. João Tapia começou há vinte e sete anos a ser diretor Da Vanguarda. Eu era um pirralho pobre de vinte e ele me deu jogo e espaço.
Sob tua direção, a tua proteção e de seus ensinamentos assinei meus primeiros postagens no jornal. No conclusão me tomou, em razão de eu insistia em chamá-lo imbecil e covarde, ao teu director adjunto. Não tenho variado minha opinião sobre isto aquele sinistro protagonista, entretanto agora não pagaria as minhas forças em oponentes tão insignificantes. Eu deixei a “doar” com a circunstância de que almorzáramos ou cenáramos de vez em quando, e eu tenho que dizer que João cumpriu com generosidade a tua divisão do negócio.
Venera a toda a hora aos seus diretores. Eles te deram tudo. Tu tiendes a ter fé que a ninguém precisa nada e que tudo o que fizeste só. Mas um jornal é o seu director e os grandes diretores exigem até o limite de nossas escolhas, e conseguem que escrevam melhor.
tenha um agradável diretor é ter tudo. Trabalhar para um bom diretor é, mais do que um ofício, uma persistência. No meu máximo esnobismo, e em minha absoluta fascinação pelo incipiente amizade com o desse jeito principal colunista de Vanguarda, Joan Barril, aprendi a fumar um charuto. Então eu parei e nesta ocasião só volta às vezes, quando alguém diz que tem pra mim um Behike 54. Mas desta maneira, com a ilusão do recém-chegado, compartilhávamos traficante Barril, Carlos Pérez de Rozas e eu. Se chamava Inocêncio Flores, metade cubano, metade português, e nos trouxe os charutos em uma mochila atroz, contudo a propriedade nunca estava incorreto.
se Passava com o teu carregamento na redação, localizada na data na via Pelayo, sempre as quintas-feiras à tarde. Eu voltavam insano Lusitânia. Então 20 unidades-me custavam 25.000 pesetas. A primeira coisa que fazia no momento em que comprava uma caixa era ir diligente ao despacho do diretor para oferecer-lhe um exemplar. João, pega dois para estar mais seguro de que de fato tenha corrido bem a caixa. Ter um diretor é uma elite e necessita estar à altura das circunstâncias.